segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

o meio

Aquela não foi uma quinta feira comum. Uma quinta em que acordei diferente, com uma sensação ruim. Um dia em que me concentrei muito mal no trabalho e mal consegui terminar de escrever tais redações. Sai apressada para o almoço, não voltaria ao trabalho naquela tarde. Seria o primeiro encontro romântico daqueles três meses de namoro. Ao chegar em casa, comi rapidamente o almoço encomendado, coloquei a melhor roupa para se passar a tarde e, apesar de todo o medo da direção, sai com o carro para pista com destino de atravessar a cidade.
É normal se perder em lugares que não conhecemos, em lugares que nunca pisamos, ainda mais quando o GPS perde o sinal, mas não muito tempo depois cheguei, esperava-me em frente ao condomínio... perfumado 212 e lindo como era de se esperar. Apavorada, dei-lhe a chave em suas mãos e dali fomos ao cinema.
Andar de mãos dadas, trocar caricias são formas de demonstração de afeto de um casal... éramos um casal e demonstrávamos. O filme terminou. 
Ainda durante a tarde nos deparamos com uma praça, não fora a mais bonita que já vi. Mas seria um bom lugar para conversar, se houvesse o que conversar. O silêncio propagou na maior parte do tempo. Nenhum imaginava o que viria do outro e ambos pensavam, provavelmente, coisas diferentes. Ele tomou a palavra.
Perguntou o que eu esperava de tal relacionamento, palavras vão e vem, para dizer que era o fim.
Peguei o carro, deixei-o de volta no condomínio e transtornada voltei pra casa... me perdi... liguei desesperada, me encontrei. Cheguei tarde. Chorei, sofri. Mas sabia que não era pra sempre.

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